Chegamos ao fim! É triste, mas com o fim do terceiro ano, cada um dos integrantes do grupo vai seguir rumos distintos, e é quase impossível dar continuidade ao projeto! De qualquer maneira, agradecemos muito aos visitantes pelo apoio, e deixamos uma mensagem no vídeo abaixo:
O fim!
Postado por
Adriano, Eduarda, Isadora, Jéssica e Lisiane
às
sexta-feira, novembro 26, 2010
|
Marcadores:
Fim
Mudanças demográficas irão afetar o clima em um futuro não muito distante
O mundo provavelmente estará bem mais lotado até 2100, e as mudanças demográficas dessa população – quantos indivíduos a mais, com que idade e vivendo onde – irão afetar as emissões de gases do efeito estufa.
Desacelerar o crescimento populacional é algo que poderia ter um profundo efeito nas emissões de poluentes pelo uso de combustíveis fósseis, o que é um fator importante para o aquecimento global, mas só isso não evitará os impactos mais graves da mudança climática.
Há muito tempo os cientistas correlacionam o crescimento populacional às emissões de gases do efeito estufa, mas até agora eles não haviam estudado os efeitos das mudanças demográficas que devem acompanhar o aumento populacional.
A tendência para este século é que a população envelheça e se urbanize, e que se concentre em grupos menores — em vez das grandes famílias —, conforme o estudo de pesquisadores de EUA, Alemanha e Áustria, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Os pesquisadores consideraram três cenários: numa continuação da atual tendência, o mundo ganharia 2 bilhões de habitantes até 2050; com um crescimento mais lento, a população mundial aumentaria em 1 bilhão de pessoas; se o ritmo se acelerar, podem ser 3 bilhões de indivíduos adicionais, ou seja, a população mundial saltaria de 6 para 9 bilhões.
Um crescimento mais lento poderia reduzir as emissões em 16 a 29 por cento do total necessário para evitar que a temperatura global tenha um aumento catastrófico, segundo os cientistas. O envelhecimento populacional — com a consequente redução da mão de obra — poderia reduzir as emissões em até 20 por cento em alguns países industrializados.
Desse modo, mais gente significa mais uso de combustíveis fósseis e mais emissões de gases do efeito estufa. Porém quem habita áreas rurais nos países industrializados usa mais biomassa como combustível, em vez de combustíveis fósseis (como carvão e petróleo), segundo Brian O'Neill, do Centro Nacional para a Pesquisa Atmosférica dos EUA.
Por isso, a urbanização da população deve elevar também o uso de combustíveis fósseis, especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo que a população urbana reduza sua utilização de carbono — vivendo em espaços menores, usando mais o transporte público e menos combustível fóssil por pessoa —, o êxodo rural deve causar uma elevação nas emissões de gases do efeito estufa.
Outro efeito da urbanização é que os trabalhadores das cidades tendem a contribuir mais com o crescimento econômico do que os rurais.
Segundo O'Neill, a urbanização deve causar uma maior demanda energética especialmente na Ásia.
Fica a dica: Pare. Reflita. Mude. Porque o planeta também é SEU.
Postado por Jéssica Savi
Desacelerar o crescimento populacional é algo que poderia ter um profundo efeito nas emissões de poluentes pelo uso de combustíveis fósseis, o que é um fator importante para o aquecimento global, mas só isso não evitará os impactos mais graves da mudança climática.
Há muito tempo os cientistas correlacionam o crescimento populacional às emissões de gases do efeito estufa, mas até agora eles não haviam estudado os efeitos das mudanças demográficas que devem acompanhar o aumento populacional.
A tendência para este século é que a população envelheça e se urbanize, e que se concentre em grupos menores — em vez das grandes famílias —, conforme o estudo de pesquisadores de EUA, Alemanha e Áustria, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Os pesquisadores consideraram três cenários: numa continuação da atual tendência, o mundo ganharia 2 bilhões de habitantes até 2050; com um crescimento mais lento, a população mundial aumentaria em 1 bilhão de pessoas; se o ritmo se acelerar, podem ser 3 bilhões de indivíduos adicionais, ou seja, a população mundial saltaria de 6 para 9 bilhões.
Um crescimento mais lento poderia reduzir as emissões em 16 a 29 por cento do total necessário para evitar que a temperatura global tenha um aumento catastrófico, segundo os cientistas. O envelhecimento populacional — com a consequente redução da mão de obra — poderia reduzir as emissões em até 20 por cento em alguns países industrializados.
Desse modo, mais gente significa mais uso de combustíveis fósseis e mais emissões de gases do efeito estufa. Porém quem habita áreas rurais nos países industrializados usa mais biomassa como combustível, em vez de combustíveis fósseis (como carvão e petróleo), segundo Brian O'Neill, do Centro Nacional para a Pesquisa Atmosférica dos EUA.
Por isso, a urbanização da população deve elevar também o uso de combustíveis fósseis, especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo que a população urbana reduza sua utilização de carbono — vivendo em espaços menores, usando mais o transporte público e menos combustível fóssil por pessoa —, o êxodo rural deve causar uma elevação nas emissões de gases do efeito estufa.
Outro efeito da urbanização é que os trabalhadores das cidades tendem a contribuir mais com o crescimento econômico do que os rurais.
“Isso não é porque eles trabalham com mais empenho ou mais horas”, disse O”Neill por telefone. “É porque eles estão em setores econômicos que geram mais crescimento econômico.”Como resultado, a economia de um país inteiro cresce com a urbanização, e a demanda por energia também cresce, puxando consigo as emissões em até 25 por cento no caso de alguns países em desenvolvimento.
Segundo O'Neill, a urbanização deve causar uma maior demanda energética especialmente na Ásia.
“Acho possível [...] que estejamos subestimando as potenciais taxas deFonte: Ambiente Brasil
crescimento na demanda energética em regiões do mundo que podem se urbanizar
muito rapidamente nos próximos 20 a 30 anos.”
Fica a dica: Pare. Reflita. Mude. Porque o planeta também é SEU.
Postado por Jéssica Savi
Biocombustíveis são mais prejudiciais ao clima do que fósseis, diz estudo
De acordo com o G1, os planos europeus de promoção dos biocombustíveis levarão os agricultores a converterem 69 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa em lavouras, reduzindo a oferta de alimentos aos pobres e acelerando a mudança climática, segundo um relatório divulgado por ambientalistas.
Segundo esse estudo, o biocombustível adicional a ser usado na Europa ao longo da próxima década irá gerar entre 81 e 167 por cento a mais de dióxido de carbono do que os combustíveis fósseis.
Nove entidades ambientais chegaram a essa conclusão depois de analisarem dados oficiais relativos à meta da União Europeia de que até 2020 os combustíveis renováveis representem 10 por cento do total usado em transportes no bloco.
A equipe energética da Comissão Europeia, que a formulou, argumentou que o impacto não será tão grande, já os biocombustíveis serão extraídos principalmente de plantações em terras agrícolas atualmente abandonadas na Europa e na Ásia.
Novas estimativas científicas lançadas neste ano colocam em dúvida a sustentabilidade da meta dos 10%, mas autoridades energéticas da UE afirmam que apenas dois terços da meta será alcançada pelos biocombustíveis, e que veículos elétricos, alimentados por fontes renováveis, oferecerão um equilíbrio.
No entanto, estratégias nacionais de energias renováveis publicadas até agora por 23 dos 27 países da UE mostram que até 2020, 9,5% dos combustíveis usados nos transportes devem ser biocombustíveis, e que 90% disso virá de cultivos alimentares, segundo o relatório.
O debate gira em torno de um novo conceito, conhecido como ‘mudança indireta do uso fundiário.
Basicamente, isso significa que transformar uma lavoura de grãos em cultivo de matéria-prima para biocombustíveis fará alguém, em algum lugar, passar fome, caso essas toneladas de grãos a menos não passarem a ser cultivadas em outro lugar.
Os fundamentos econômicos sugerem que esse déficit alimentar seria suprido com a ampliação da fronteira agrícola para áreas tropicais, o que implicaria a destruição de florestas — um processo que pode gerar enormes emissões de gases do efeito estufa, pela queima ou apodrecimento das árvores, revertendo eventuais benefícios que os biocombustíveis deveriam trazer.
O relatório diz que a estratégia da UE para os biocombustíveis poderia gerar 27 a 56 milhões de toneladas adicionais de gases do efeito estufa por ano. No pior cenário, isso seria equivalente a colocar 26 milhões de carros nas estradas europeias, diz o estudo.
Produtores tradicionais de biocombustíveis argumentam que a UE não deveria alterar suas políticas de promoção dos biocombustíveis levando em conta as novas estimativas científicas, porque estas ainda são incertas.
"Qualquer política pública baseada em resultados tão altamente contestáveis seria facilmente desafiada na Organização Mundial do Comércio," disse o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Emmanuel Desplechin.
Fonte: Ambiente Brasil
Fica a dica: Pare. Reflita. Mude. Porque o planeta também é SEU.
Postado por Jéssica Savi
Segundo esse estudo, o biocombustível adicional a ser usado na Europa ao longo da próxima década irá gerar entre 81 e 167 por cento a mais de dióxido de carbono do que os combustíveis fósseis.
Nove entidades ambientais chegaram a essa conclusão depois de analisarem dados oficiais relativos à meta da União Europeia de que até 2020 os combustíveis renováveis representem 10 por cento do total usado em transportes no bloco.
A equipe energética da Comissão Europeia, que a formulou, argumentou que o impacto não será tão grande, já os biocombustíveis serão extraídos principalmente de plantações em terras agrícolas atualmente abandonadas na Europa e na Ásia.
Novas estimativas científicas lançadas neste ano colocam em dúvida a sustentabilidade da meta dos 10%, mas autoridades energéticas da UE afirmam que apenas dois terços da meta será alcançada pelos biocombustíveis, e que veículos elétricos, alimentados por fontes renováveis, oferecerão um equilíbrio.
No entanto, estratégias nacionais de energias renováveis publicadas até agora por 23 dos 27 países da UE mostram que até 2020, 9,5% dos combustíveis usados nos transportes devem ser biocombustíveis, e que 90% disso virá de cultivos alimentares, segundo o relatório.
O debate gira em torno de um novo conceito, conhecido como ‘mudança indireta do uso fundiário.
Basicamente, isso significa que transformar uma lavoura de grãos em cultivo de matéria-prima para biocombustíveis fará alguém, em algum lugar, passar fome, caso essas toneladas de grãos a menos não passarem a ser cultivadas em outro lugar.
Os fundamentos econômicos sugerem que esse déficit alimentar seria suprido com a ampliação da fronteira agrícola para áreas tropicais, o que implicaria a destruição de florestas — um processo que pode gerar enormes emissões de gases do efeito estufa, pela queima ou apodrecimento das árvores, revertendo eventuais benefícios que os biocombustíveis deveriam trazer.
O relatório diz que a estratégia da UE para os biocombustíveis poderia gerar 27 a 56 milhões de toneladas adicionais de gases do efeito estufa por ano. No pior cenário, isso seria equivalente a colocar 26 milhões de carros nas estradas europeias, diz o estudo.
Produtores tradicionais de biocombustíveis argumentam que a UE não deveria alterar suas políticas de promoção dos biocombustíveis levando em conta as novas estimativas científicas, porque estas ainda são incertas.
"Qualquer política pública baseada em resultados tão altamente contestáveis seria facilmente desafiada na Organização Mundial do Comércio," disse o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Emmanuel Desplechin.
Fonte: Ambiente Brasil
Fica a dica: Pare. Reflita. Mude. Porque o planeta também é SEU.
Postado por Jéssica Savi
Assinar:
Postagens (Atom)