Curiosidade

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O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPPC) é o órgão das Nações Unidas responsável por produzir informações científicas em três relatórios que são divulgados periodicamente desde 1988. Os relatórios são baseados na revisão de pesquisas de 2500 cientistas de todo o mundo.
Em 2007, um novo documento foi divulgado. O relatório é considerado um marco ao afirmar, com 90% de certeza, que os homens são os responsáveis pelo aquecimento global. Por isso, o WWF-Brasil acompanha atentamente as conseqüências do aquecimento do planeta que podem se traduzir em eventos climáticos extremos como secas na Amazônia ou furacões em áreas tidas como fora de risco, como o Catarina que passou pelo sul do Brasil.

~Primeiro Relatório de 2007
O primeiro relatório deste ano, divulgado em 2 de fevereiro foi o que trouxe a notícia de que os cientistas têm 90% de certeza que a humanidade é responsável pelo aumento de temperatura do planeta.

~Segundo Relatório de 2007

O 2º relatório foi divulgado dia 6 de abril e abordou os impactos das mudanças climáticas, com um capítulo dedicado apenas à América Latina, com detalhes sobre o Brasil. 
~Terceiro Relatório de 2007
O 3º relatório foi divulgado no dia 4 de maio, em Bangcoc, na Tailândia. O texto mostra que é possível deter o aquecimento global se o processo de redução das emissões for iniciado antes de 2015.
Os impactos das mudanças climáticas no Brasil segundo o 4º relatório do IPCC

No nordeste do Brasil as áreas semi-áridas e áridas vão sofrer uma redução dos recursos hídricos por causa das mudanças climáticas. A vegetação semi-árida provavelmente será substituída por uma vegetação típica da região árida. Nas florestas tropicais, é provável a ocorrência de extinção de espécies.

A recarga estimada dos lençóis freáticos irá diminuir dramaticamente em mais de 70% no nordeste brasileiro (comparado aos índices de 1961-1990 e da década de 2050).
As chuvas irão aumentar no sudeste com impacto direto na agricultura e no aumento da freqüência e da intensidade das inundações nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
No futuro, o nível do mar, a variabilidade climática e os desastres provocados pelas mudanças climáticas devem ter impactos nos mangues.
De 38 a 45% das plantas cerrado correm risco de extinção se a temperatura aumentar em 1.7°C em relação aos níveis da era pré-industrial.
Hoje, o planeta já está 0,7ºC mais quente que na época.

Mundo contra mudanças climáticas

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Pergunte à maioria dos cientistas, ambientalistas, governantes e demais engajados qual o tema mais importante da atualidade e a resposta será quase unânime: as mudanças climáticas. Até os EUA devem se envolver mais com a causa a partir da posse de Barack Obama, que já prometeu investir U$15 bilhões ao ano em energia limpa.
O assunto que está cada vez mais freqüente em eventos, discursos e mesmo entre nas conversas dos jovens será o foco das atenções de todo o mundo, especialmente, nos próximos onze dias. O motivo é a Conferência de Poznan, na Polônia, onde estão reunidas delegações governamentais de 186 países que compõem a UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change (Convenção de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, em tradução livre), além de representantes de negócios e da indústria, organizações ambientais e instituições de pesquisa.
A conferência marca a metade do percurso entre as negociações que começaram em Bali, no ano passado, e terminam em Copenhague, no final de 2009, quando será fechada uma agenda internacional de medidas financeiras e tecnológicas, não só para combater o aquecimento global, como para realizar as adaptações necessárias às conseqüências que já se tornaram inevitáveis, em função da alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
De acordo com o IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, um aumento de 2º na temperatura do planeta seria o suficiente para causar desequilíbrios irreversíveis em todos os ecossistemas e nas comunidades humanas. Aliás, foi exatamente com esse dado que o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, abriu o encontro mundial, hoje.
Que os países – desenvolvidos ou em desenvolvimento, pertencentes ao anexo I do Protocolo de Kyoto ou não – precisam tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas, todo mundo concorda. Resta saber como vão se comportar, durante a conferência, países como os EUA – ainda representados por Bush –, China – que está de olho na ajuda financeira dos países ricos – e mesmo o Brasil, que, apesar de ser o quarto maior poluidor do mundo atualmente, insiste em manter a posição de que só vai se mexer quando os países com maior responsabilidade histórica sobre o aquecimento global fizerem a sua parte.
Agora é esperar até a próxima semana…Enquanto isso, acompanhe a cobertura do evento no Blog da Redação do Planeta Sustentável.

Fonte: Super interessante- 1 de dezembro de 2008

Apesar das medidas e das promessas dos presidentes percebemos como isso está atrasado, já que os maiores poluidores não são os principais colaboradores da melhora do nosso ar, porém, é perceptível a preocupação do novo presidente, Barack Obama, na ajuda.
O marco final das conferencias foi ano passado em Copenhague, quando fecharam o cronograma de medidas para melhorar o clima, tanto financeiras, quanto ecológicas.

Coca-cola sustentável & "Fábrica verde"

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Nos últimos dias, vêm circulando na televisão uma propaganda da Coca-Cola visando um desenvolvimento social sustentável. Não somente a própria empresa, mas também fornecedores, clientes, fabricantes, funcionários e parceiros são convidados a fazer parte deste movimento. "O Viva Positivamente quer transformar a sociedade em outro aspecto também muito importante: no desenvolvimento sustentável das comunidades", comenta o Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, Marco Simões.
Um aspecto preocupante em relação a empresa de refrigerante, são as garrafas PET, que contribuem para a poluição de nosso planeta. Mas não para por aí: a Coca-Cola Brasil também liderou o debate para autorizar a implementação no Brasil do sistema bottle-to-bottle , que permitirá a produção de novas embalagens a partir do uso de resina de PET reciclada. Todavia, não seria válido o sistema uma vez que nós, consumidores, não ajudássemos na reciclagem.

Na revista veja (foto ao lado) "2010: o ano zero da economia sustentavel", foi divulgada uma propaganda da Coca-Cola que engloba justamente o assunto sustentável. Abrange grande números de assuntos, como erosão do solo e aquecimento de água atravéz de luz solar. O engraçado de tudo, é que a Coca investiu em uma fábrica totalmente auto sustentavel, utilizando até mesmo telhado com vegetação viva e pintura ecológica.
Se tratando de aquecimento global e mudanças climáticas, há tópicos de certa forma subentendidos na notícia, como por exemplo embalagens feitas com papel 100% reciclados (ou seja, menos desmatamento, maior regulação de temperatura) e no transporte: os caminhões utilizam como combustível o biodíesel, que diminui a quantidade de CO2 na atmosfera.






(Estamos enfrentando problemas em relação as fotos. Estaremos com tudo resolvido em breve. #FFUU)

Brasil colaborando...

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Todos sabem que os EUA são os maiores produtores de CFCs, que, resumidamente, são os gases que colaboram para o aquecimento global e o efeito estufa. Vale ressaltar que, como já foi dito, é um efeito normal, porém gases como esses em excesso contribuem para o aquecimento desenfreado.
Entretanto, o Brasil também colabora maleficamente para a poluição do ar: ele ocupa a 4ª posição de maior emissor de gases, além de ser responsável por 75% da emissão de CO2 na atmosfera através das queimadas.
As matas têm grande importância na biodiversidade: ela serve como regularoda do clima. Ou seja, menos vegetação, menos regulação, mais descontrole de temperatura, mais expansão urbana, mais fábricas e mais poluição.


Fonte: WWF

Retomando...

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A Conferência do Clima de Copenhague (COP15) que aconteceu do dia 11 a 18 de dezembro de 2009, trouxe à tona, a polêmica mais comentada dos últimos tempos: "Aquecimento global e as Mudanças Climáticas." Esse debate tinha o objetivo de tentar incentivar os países a reduzir a emissão de gases poluentes para o meio ambiente, o que é, em uma boa parte, responsável pelo tal aquecimento. A ministra do Clima e Energia da Dinamarca simplificou em poucas palavras o nosso futuro, dizendo que temos de escolher um caminho: seguir na estrada da prosperidade verde e com um futuro sustentável ou escolher o impasse e não fazer nada para mudar esse quadro catastrófico. Pois o prazo é curto, e a readaptação em um mundo muito mais quente vai ser uma tarefa dificílima.

Fonte: Época

Reflita

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Salvem a Amazônia

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Mudanças climáticas provindas de desmatamentos e agressão ao meio ambiente podem reduzir o volume da amazônia em 50% em 2050. Esta é uma das conclusões do estudo desenvolvido pelo pesquisador Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). "Se a floresta amazônica continuar a diminuir, as regiões Sul e Sudeste do Brasil deverão receber menos umidade. Se diminuem as áreas de preservação ambiental, as terras ficam mais vulneráveis às queimadas. Territórios secos ficam mais secos ainda", diz o pesquisador. Ou seja, o problema não está somente situado na Amazônia, mas abrange também diversas regiões do Brasil e suas perspectiva vegetação e clima. Nessas condições, parte da floresta corre o risco de sofrer o processo de desertificação, pois além do desmatamento, as mudanças no clima da região incluem aumento da temperatura do ar e diminuição na ocorrência de chuvas. Patrimônio natural como a Amazônia merece e deve ser protegida, não somente por autoridades ou ONGs, mas por cada um de nós. Ser humano + ONGs + força de vontade² = Salvação de recursos naturais.


Fonte: Globo